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quarta-feira, 23 de maio de 2018

Antonio Candido ocupa o Itaú Cultural

Foto: Marcos Santos/USP ImagensAntonio Candido (1918-2017) completaria 100 anos no próximo dia 24 de julho
do Jornal da USP
por Luiz Prado
De 23 de maio a 12 de agosto, evento vai mostrar as várias faces do professor da USP e crítico literário 
"Uma sociedade justa pressupõe o respeito dos direitos humanos, e a fruição da arte e da literatura em todas as modalidades e em todos os níveis é um direito inalienável.”
Em 1988, o então professor aposentado da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP Antonio Candido (1918-2017) encerrava assim o ensaio O Direito à Literatura, reafirmando seu compromisso, como intelectual, com a sociedade. Trinta anos depois, essas mesmas palavras servem de “luz espiritual e filosófica” para a exposição que apresenta ao público 80 anos de uma vida dedicada ao estudo, ao ensino e à militância.
A partir de 23 de maio, o Itaú Cultural sedia a Ocupação Antonio Candido, reunindo 200 obras vindas do acervo de Candido e sua esposa, a também professora da FFLCH Gilda de Mello e Souza (1919-2005). São cadernos de estudos, anotações, planos de aula, textos revisados, fotos, vídeos e objetos pessoais, quase a totalidade inédita para o público. É um pequeno recorte dentro das 45 mil peças que foram doadas para o Instituto de Estudos Brasileiros (IEB) da USP pela família do homenageado.

sexta-feira, 18 de maio de 2018

Micropolíticas, cartografias e heterotopias urbanas: derivas teórico-metodológicas sobre a aventura das (nas) cidades contemporâneas

Micropolíticas, cartografias e heterotopias urbanas: derivas teórico-metodológicas sobre a aventura das (nas) cidades contemporâneas

Autor

RAFAEL ESTRADA MEJÍA*

Resumo A que nos referimos quando falamos de micropolíticas, cartografias e heterotopias urbanas? Quais são suas contribuições e implicações em relação à antropologia das (nas) cidades contemporâneas? Neste trabalho evidencio que a prolífica distorção destes conceitos teria potencializado a sustentação de um regime identitário nos processos de subjetivação. Rastreio seu uso e enfatizo sua relação com a alteridade, entendida como o campo de forças vivas que nos atingem e se apresentam em nossos corpos por meio de sensações, isto é, a “presença viva” com a qual é possível criar nossos “territórios existenciais”, requisito para que deixe por fim de constituir um mero objeto de “projeção de imagens preestabelecidas”. Procuro em seguida indicar a relevância tanto teórica quanto pragmática dos mesmos a partir de uma revisão bibliográfica que privilegia uma linha de pensamento, suspeitamente esquecida, que navega na contramão do mainstream da antropologia, apesar de suas profusas expressões no Brasil desde pelo menos a década de 1980. Palavras-chave: Antropologia urbana, Metodologia, Alteridade, Subjetividades.


(...)

A micropolítica, antes de tudo, repousa sobre uma concepção singular do corpo e do desejo. Um corpo não se restringe a um organismo. Da mesma maneira, o espírito de um corpo não se reduz à alma do mesmo. O espírito não é melhor, porém é volátil, enquanto a alma é gravífica, centro de gravidade (DELEUZE; GUATTARI, 1994: 372). Por conseguinte, não se trata do corpo da medicina ou do fitness, mas do corpo no sentido espinosista, nietzscheano. Isto é, por um lado, o corpo apreendido na sua capacidade de afetar e ser afetado, na sua dupla dimensão de atração e repulsão. Por outro lado, tratase de um corpo entendido como uma relação entre forças ativas e reativas. Qualquer relação de forças é o que define um corpo: químico, biológico, social, político.

Segue link

file:///C:/Users/joselima/Downloads/16876-68097-1-PB.pdf  

terça-feira, 1 de maio de 2018

A Anfifa, frente antifascista


    A Marcha Antifascista caminhou pelo centro de São Paulo até o Memorial da Resistência, onde funcionava o DEOPS - o Departamento de Ordem Política e Social. Ali ...
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    -1:26
     
     
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quarta-feira, 25 de abril de 2018

Santa Dica, uma experiência messiânico-revolucionária no sertão goiano

Santa Dica, uma bela experiência messiânico-revolucionária em GO

[video:https://www.youtube.com/watch?v=87Ql2yy3qyU]

'(...) A Prisão de Dica durou 6 meses. Pressionados pela população e sem provas criminatórias o governo acabou cedendo e liberou-a. A partir daí Dica ingressou na política, seus seguidores votavam em quem ela mandasse. Formou exército e foi patenteada com a insígnia de cabo do exército brasileiro. Comandava tropa de 400 homens, que ficaram sendo conhecidos como "pés com palha e pés sem palha", pelo motivo de que sendo a tropa integrada por analfabetos, confundiam esquerda com direita. Dica então usou o estratagema de amarrar um pedaço de palha em um dos pés para poder ensinar-lhes a marchar
Fotos

Artigo

Uma bela experiência messiânico-revolucionária no CE


Sobreviventes do ataque ao Caldeirão.
Caldeirão de Santa Cruz do Deserto foi um dos movimentos messiânicos que surgiu nas terras no CratoCeará. A comunidade era liderada pelo paraibano de Pilões de DentroJosé Lourenço Gomes da Silva, mais conhecido por beato José Lourenço.
No Caldeirão, os romeiros e imigrantes trabalhavam todos em favor da comunidade e recebiam uma quota da produção. A comunidade era pautada no trabalho, na igualdade e na Religião.

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Alguém sabe quem começou a guerra de Canudos?, por Rogerio Maestri

Alguém sabe quem começou a guerra de Canudos?
por Rogerio Maestri
Alguns sabem que Antônio Conselheiro comprou material para construir uma nova igreja, e que os comerciantes não enviaram os materiais. Como todo o sertanejo honesto reclamou do roubo, e lendo um texto de  Luiz Alberto Moniz Bandeira sobre a guerra de Canudos surge uma observação importante que mostra quem foi o estopim de todo o massacre dos sertanejos, que está relatado no artigo:

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Impressionismo

Por Ana Lucia Santana

Pode-se dizer que o Impressionismo foi uma tendência da arte, principalmente francesa, que dominou o fim do século passado. Investido de um realismo mais objetivo, foi uma reação ao romantismo da época. De certa forma, preparou o caminho para futuras manifestações artísticas. Revelou nomes importantes como Manet, Monet, Renoir, Pissarro, Sisley, Edgar Degas, Boudin, Cézanne, Lautrec, Gauguin, Van Gogh e outros, na área da pintura.


Salões e crítica institucional


ARTES MUITO CONTEMPORÂNEAS
Salões e crítica institucional
Por Juliana Monachesi


"Cartas-fósforo (queime o acervo)", parte do trabalho de correspondência da artista Graziela Kunsch para os funcionários do MAM-Bahia, integrante do projeto "Rejeitados"

"As mediocridades são aceitas. As paredes ficam cobertas de telas honestas e perfeitamente nulas. De cima a baixo, de um lado a outro, vocês podem verificar: nenhum quadro que choque, nenhum quadro que atraia. Lavaram a cara da arte, pentearam-na com cuidado: ela se tornou um honesto burguês de chinelos", escreveu Emile Zola acerca do Salão de Paris de 1866.